quinta-feira, 5 de abril de 2012

Um ser só





Solidão que me faz bem
Solidão que me faz mau
Sozinho me sinto acompanhado
Sozinho me sinto triste


Sentimento confuso é a solidão


É quando fico sozinho que minha mente se liberta e se transforma em palavras e versos
É quando estou sozinho que sinto vontade de chorar


Sentimento confuso é a solidão


Ficar sozinho por opção é querer esta consigo mesmo
Ficar sozinho por imposição é sofre em silencio
Gosto de ficar sozinho comigo mesmo
Mas não quero estar sozinho por falta de opção


Sentimento confuso é a solidão.


                                                                      Betinho

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Mudança de comportamento




Semana passada o IBGE publicou o resultado de uma pesquisa onde os pesquisadores avaliaram o nível de satisfação da sociedade em relação à violência publica. A pesquisa mostrou que os Brasileiros não estão mais acreditando que a policia sozinha é o bastante para resolver todos os problemas de segurança, enfrentados no pais. Curiosamente outra pesquisa mostrou tempos atrás, que o numero de dependentes químicos já esta perto de atingir proporções alarmantes, prestes a se tornar caso de saúde publica.
Demorou, mas parece que a sociedade esta começando a acordar. Foi necessário o crake invadir todo o pais para começar uma mudança. O crake é considerado por alguns dos seus dependentes “o toque do demônio” seu poder ultrapassou fronteiras, não respeitou nem uma das regras sociais, econômicas ou culturais. Não foi racista, entrou no mais humilde dos barracos e também na mais majestosa de todas as menções. Transformou simples pais de famílias que nunca haviam sonhado vivenciar tamanha destruição, em especialistas no tratamento de recuperação, já que sempre sobra para eles o doloroso trabalho de tentar recuperar seus filhos, netos, sobrinhos e etc...
Agora novas eleições estão se despontando no horizonte, é uma boa oportunidade de continuar com esta mudança de comportamento. Ou será necessária a dominação total para que um novo passo seja dado.
     
                                                                                               Betinho        

domingo, 1 de abril de 2012

As Crônicas de Táviano


                                                  Fala curreto


Pro seis vê cumo é as coisa, esses dia atrás eu fui na loja que vende cumputado, lá nu centro. Quiria cumpra um daquez troço de cumputado, cume que chama memo, é é é é.
Cheguei lá dispois de passa nu açougue e cumenda uma peça de picanha pra faze um churrasquim lá im casa.
_Bom dia pro cê. Eu falei pra moça que me tendeu.
_O que o senhor deseja? Ela pirgunto.
_Eu quiria um troço daquele que agente usa nu cumpudato. Ela oio bem pra mim e falo:
_O que seria senhor?
_Aquele negoço cá agente usa nu cumputador pra clica nas coisa, parecenu um ratinho.
_Um mouse?
_É isso ai! Intão ela me rumo u troço. Mermo sem sabe o nome, eu cuncigui cumpra o negoço, purque eu falo curreto, e sei isplica dirintim aquilo que quero. Agora iscuta só pro seis vê. Semana passada eu tava lá na praça da igreja prusiano cum cumpanhero meu que fazia muito tempo que nois num prusiava junto. Ele tava me cuntano que tinha ido lá na terra dele lá nu Ciara, e que fazia muito tempo que ele não paricia pro lá. Ele tava muito sastisfeito, disse que tava inte pensano im vorta pra lá. De repente pareceu um rapaizinho que eu cunhecia só num lembrava o nome dele, e falo um troço cumigo:
_Ai tio, a tia lá disse que a parada sua lá fraga, então o fogo na parada, e é pra você volta lá pra parada fraga. O rapaizim era daques que veste tudo de preto e fais aques buracão nas oreia e usa brinco no nariz. Ele morava lá perto da minha casa.
_Cume que é? Eu pirguntei pra ele.
_A tia disse que a parada sua lá, então, o fogo na parada, e é pra você volta lá pra parada. Ele tava usa nu um daquez fone de uvido e não sabia sé falava cumigo ou iscutava a musica.
_Num to intendendo nada, fala de vaga. Eu falei prele.
_A tia lá na parada, falo na parada, que a parada, fogo na parada. Ele falo cumu se fizesse u maio sintido. Na parada que a parada na parada.
_Vamo tenta de otro jeito, o que é a parada?
_É a parada lá.
_Não, vamo cumeça do cumeço. Eu falei prele. _quem é a tia?
_A sua tia lá.
_A tia Aninha? Pirguntei ele, é a única que mora aqui na cidade.
_Não, é a sua tia lá, aquela que é professora lá no Romeu.
_Há a Carminha.
_É....
_U que, qui tem a Carminha?
_Ela falo que o fogo na parada, e é pra você e lá na parada.
_Há ta. A Carminha mando ocê me fala que a parada, mas u que é a parada?
_A parada lá.
_A parada lá?
_É, a parada onde você mora tio. Ele paricia ta cumeçano fica sem paciênça.
_ Minha casa? Eu pirguntei.
_É...
_Intão, a Carminha mando ocê me fala preu vorta pra casa. Pur que?
_Porque o fogo lá na parada.
_A parada é minha casa?
_É.
_Ha..... agora eu intindi. A Carminha mando ocê me visa que é preu vorta pra casa por que ela ta peganu fogo?
_É isso, entendeu?


                                                                                                        Betinho


A sombra e a escuridão, um ótimo filme que se passa na Africa e diz a lenda que foi baseado em um historia reais.


Ótimas receitas, simples e baratas. http://www.receitas.com/

Fotos Nova Serrana